1 a cada 36 crianças estão no espectro autista, segundo CDC
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Não é modinha, e não é verdade que toda criança virou autista de uma hora para outra. O aumento expressivo nos diagnósticos de Transtorno do Espectro Autista (TEA), especialmente entre crianças, é um reflexo da maior conscientização da sociedade e da capacitação dos profissionais de saúde. Atualmente, dados do Centers for Disease Control and Prevention (CDC) indicam que 1 em cada 36 crianças é diagnosticada com autismo.
Alterações no diagnóstico
As alterações nos critérios de diagnóstico facilitaram e aprimoraram o reconhecimento do TEA, permitindo diferenciar condições como TDAH e deficiência intelectual, resultando em um aumento nos diagnósticos específicos.
Além disso, a crescente disponibilidade de pesquisas e dados atualizados tem capacitado os médicos a se informarem melhor sobre o TEA. Essa maior formação contínua ajuda os profissionais a ficarem mais atentos aos sinais e sintomas do transtorno, possibilitando diagnósticos mais precoces, e garantindo que as crianças recebam o suporte necessário.
Mudanças ambientais
Mudanças ambientais, como o aumento da idade dos pais, o uso de certos medicamentos durante a gestação e a prematuridade da criança, também são fatores de risco conhecidos para o desenvolvimento do autismo. Os dados do CDC revelam que o Transtorno do Espectro do Autismo atinge entre 1% e 2% da população mundial, o que representa aproximadamente dois milhões de pessoas no Brasil.
Em 2000, os Estados Unidos registraram 1 caso de autismo a cada 150 crianças observadas. Em 2018, 1 em cada 44 crianças de 8 anos era diagnosticada com autismo. Essa realidade demanda um olhar mais atento e informado sobre o autismo, em vez de um julgamento apressado.
Conscientização da sociedade
A crescente conscientização sobre o TEA tem levado pais e professores a desempenharem papéis cruciais na identificação precoce dos sinais. Pais informados observam atentamente o comportamento e desenvolvimento de seus filhos, enquanto educadores, capacitados em inclusão e diversidade, estão mais preparados para reconhecer características do TEA em sala de aula.
Assim, toda essa realidade demanda um olhar mais atento e informado sobre o autismo, em vez de um julgamento apressado. O aumento nos diagnósticos deve ser visto como um sinal positivo de progresso, indicando que mais crianças estão recebendo o suporte e a atenção necessários para o pleno desenvolvimento.