Como escola e família podem trabalhar juntas no suporte a alunos com TEA?

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) anunciou novas diretrizes para o atendimento educacional de estudantes com Transtorno do Espectro Autista, com o objetivo de criar um ambiente escolar mais inclusivo e adaptado às necessidades de cada aluno.

A partir deste ano, os alunos com TEA serão acompanhados por Profissionais de Apoio Escolar para Atividades Escolares (PAE-AEs), cujo trabalho será ajustado de acordo com o grau de suporte necessário.

Além disso, equipes pedagógicas especializadas, compostas por professores de educação especial e outros profissionais, continuarão a oferecer apoio contínuo. A Seduc-SP também investirá R$ 135 milhões em melhorias, com foco na contratação de novos profissionais, aumento da acessibilidade e qualificação de educadores.

Com essas mudanças, a adaptação do ambiente escolar e o apoio dos profissionais especializados são fundamentais para o desenvolvimento do aluno autista. Mas o apoio não deve se limitar à escola.

Em casa, como podemos incentivar o desenvolvimento e aprendizado das crianças com TEA?
Os pais e cuidadores têm um papel crucial na promoção do desenvolvimento das crianças no espectro. Algumas estratégias simples podem fazer toda a diferença no processo de aprendizagem e adaptação.

– Criar uma rotina estruturada e previsível é uma das formas mais eficazes de apoiar o estudante com TEA, ajudando a reduzir a ansiedade – estabeleça horários consistentes para atividades diárias, como refeições, momentos de lazer e estudos.

– É importante oferecer um espaço de estudo tranquilo e livre de distrações. A escolha de materiais que respeitem as necessidades sensoriais da criança, como texturas agradáveis ao toque e ferramentas educativas visuais ou auditivas, pode otimizar o aprendizado.

– Fomentar a comunicação, seja por meio de sinais, gestos, ou tecnologias assistivas, é essencial para garantir que o aluno consiga se expressar e interagir de forma eficaz.

Os responsáveis devem atuar como parceiros da escola, acompanhando o progresso acadêmico e emocional dos filhos, mantendo um diálogo constante com os professores e profissionais de apoio. Essa colaboração garante que as necessidades do estudante com TEA sejam atendidas de forma contínua, promovendo seu desenvolvimento pleno em um ambiente inclusivo e adaptado.